quarta-feira, 18 de julho de 2007

SERVIDORES VOLTAM A SER SAQUEADOS

A exemplo do que aconteceu no governo tucano, muitos servidores não puderam aproveitar com mereciam o mês junino. Ocorre que no salário de maio reiniciava a novela em relação aos descontos abusivos em contracheque. Como todos sabem, a lotação é decisiva para a vida funcional do servidor. No caso do docente, nessa época, este tem a oportunidade de aumentar, reduzir ou permanecer com a mesma carga-horária do ano anterior. Se considerarmos a lógica da lotação, todo professor, após o início do ano letivo, deveria receber, apenas, pelas horas trabalhadas. Nos último anos, contudo, o Estado tem retroagido nesse aspecto. Os constantes atrasos na lotação tem gerado um grande prejuízo para o docente. A título de exemplo, mesmo as aulas tendo iniciado em 5 de fevereiro, o processo, este ano, só foi encerrado em maio, ou seja, por três meses, os trabalhadores tiveram seus vencimentos pautados na lotação de 2006. Rememorando os tempos do tucanato, o atrazo levou a um novo caos. Os professores que reduziram carga horária e que receberam indevidamente durante três meses passaram a ser alvos de descontos. Até aí, tudo bem. O estarrecedor é que a quantia do débito, quase sempre, é o dobro do que realmente deveria ser. Ao que tudo indica, o "sistema" que opera hoje na Seduc, em relação aos descontos, infelizmente, é o mesmo de outrora.

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