terça-feira, 8 de abril de 2008

RELEMBRANDO OUTROS TEMPOS

Hoje, em conversa informal com a Diretora da 5ª Ure, Nonata Passos, o coordenador da Subsede de Santarém do Sintepp, Prof. Márcio Pinto, cobrou uma reunião para discutir alguns pontos de interesse da categoria. Dentre os assuntos estão os sábados letivos. Na última assembléia, os servidores, por unanimidade, decidiram pelo fim das aulas aos sábados. Segundo Nonata Passos, o calendário de Santarém se diferencia de Belém - este sem sábados letivos - por um acordo feito entre a Ure e os diretores que preferiram incluir os sábados no calendário. Considerando que na assembléia do dia 14/03 todos os presentes repudiaram as aulas aos sábados, ficou patente que a decisão partiu de gabinete para gabinete, desconsiderando a vontade do trabalhador. Nesta semana, o sindicato encaminhará o calendário letivo do estado - sem sábados - para as escolas. A ordem é que o calendário da Seduc seja cumprido em Santarém até que a Ure e o Sindicato cheguem a um acordo. Uma reunião ficou agendada para segunda-feira, porém, a diretora da Ure já acenou com a possibilidade de modificação do calendário.

NESTA SEGUNDA-FEIRA TEM ASSEMBLÉIA

A coordenação do Sintepp/Santarém definiu a data de 14/04 para a próxima assembléia geral da categoria. Como no dia 10/04 haverá em Belém uma rodada de negociação com o governo do Estado, o sindicato pretende envolver a categoria em eventuais deliberações. Até o momento o governo não apresentou qualquer prosposta em relação à pauta financeira. No contracheque do mês de março, os servidores, cujo salário não está vinculado ao mínimo, receberam um pequeno aumento, porém, sem que se saiba do que se trata.

VIAGEM COM MAIS DE UMA INTENSÃO

Os professores do modular que seguirão para Belém amanhã também vão discutir a questão da gratificação do modular. Existem boatos de que o governo Ana Júlia tem intensão de rever essa gratificação a menor. A ação do governo se opõe a vontade dos docentes que sonham com o retorno da gratificação do modular que antes era de 100% em cima do salário.

VITÓRIA EM DOSE DUPLA

Hoje, à tarde, os professores do modular em Santarém tiveram uma duas importantes conquistas. Não apenas impediram a assinatura do convênio entre Estado e Município sobre a responsabilidade de cada um em relação ao ensino modular, como garantiram a participação na construção da minuta do convênio a ser assinado futuramente. Os planos da Seduc era que o convênio fosse assinado hoje, porém a mobilização dos professores que cobravam o conhecimento das cláusulas do contrato impediu a concretização. No domingo, na sede do Sintepp, uma comissão de professores trabalhou na construção de uma proposta de convênio para ser apresentada ao Estado. Na proposta, foram contempladas todas as nuances que só quem trabalha no modular compreende ao contrário da proposta trazida pela Seduc que, além de ínfima, era bastante confusa. A proposta do sindicato foi apresentada hoje à tarde em uma reunião apliada com representantes da Seduc e diretores de Ure de todo o oeste. A comissão recebeu a proposta para análise e ainda neste final de semana um grupo de professores de Santarém estará em Belém para defender a minuta junto ao governo.

PROFESSORES COM VANTAGENS AMEAÇADAS

Depois dos rumores de que algumas vantagens dos professores do modular estão ameaçadas, o Sintepp/Santarém antecipou-se e chamou, no último sábado, os profissionais desse seguimento para uma assembléia geral extraordinária. O principal assunto foi a renovação do convênio entre Seduc e os Municípios em relação ao modular. Durante a assembléia, um grupo de professores denunciou que nos dias 07 e 08 aconteceria um encontro em Santarém o qual culminaria com a renovação do convênio entre a Seduc e os municípios do oeste paraense no que se refere ao GEEM. A revolta dos servidores estava no fato da categoria não ter acesso às cláusulas do convênio, o que poderia implicar em perdas de vantagens. Como encaminhamento, ficou decido que o Sintepp mobilizaria os professores do módulo para permanecerem em Santarém na segunda e terça feira com o intuito de pressionar os representantes da Seduc a não assinar o convênio sem que antes houvesse a discussão e a avaliação das cláusulas do convênio com os professores.